quinta-feira, 9 de abril de 2015

MONTE SINAI


  
No Egito, o turista saindo do Cairo e atravessando o túnel sob o canal de Suez  chega à Península do Sinai, onde o clima é seco e ensolarado.  O

litoral desta Península apresenta água cristalina, cor azul turquesa, tendo como principal atração os recifes de coral do mar vermelho, o que o torna um dos locais muito procurados para mergulhos e um dos principais destino de  turistas em férias. 





A Península do Sinai no tempo dos faraós foi muito valorizada, por causa do cobre, ouro e pelas minas de turquesa. O Egito se abastecia não só de pedras para as suas construções, mas também de pedras preciosas que se encontravam na região. Boa parte do interior montanhoso do Sinai continua inexplorada e é habitada por beduínos e povos tribais nômades. O turista que desejar explorar o interior do Sinai deverá preferir os camelos com guia beduíno ou excursões organizadas com jipes.

No que se referem ao lugar onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos, ater-nos-emos à tradição que o situa no Djebel Musa (Monte Sinai ou Horebe), no Sul da Península do Sinai.  



Djebel Musa é tradicionalmente considerado como o Monte Sinai da Bíblia.  Ele faz parte de um maciço montanhoso que culmina a 2.644m e sua importância é indiscutível na religião da Bíblia. Alguns especialistas divergem na opinião quanto à localização exata do Monte Sinai bíblico, levantando outras hipóteses quanto a sua localização.



Biblicamente falando foi ao Monte Sinai (Horebe) que Moisés foi chamado para libertar os Israelitas da escravidão. Do cimo deste monte (Sinai) foi proclamada a Lei dos Dez Mandamentos e na sua base foi ratificado o pacto que formou a nacionalidade hebraica.



No que se referem ao lugar onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos, ater-nos-emos à tradição que o situa no Djebel Musa (Monte Sinai ou Horebe), no Sul da península do Sinai. O fato de Moisés ter subido o monte, qualquer que fosse não o torna consagrado. “Moisés não podia consagrar o monte: é a presença de Deus que o torna santo.” (A Bíblia, vol 2, pg. 127.)



A subida ao Monte Sinai atrai muitos visitantes que lá vão com esta finalidade, não por considera-lo santo ou sagrado, nem por idolatrá-lo, mas, talvez seja o de se unir a Deus em um propósito comum e o  fazem com muita reverência. “Contudo a reverência desta ocasião não se pode comparar com o que Deus fez para nós no Monte, perto de Jerusalem, onde Jesus foi crucificado para fazer uma aliança de graça, de perdão e de santificação com o ser humano, não baseado na virtude humana, mas no sangue de Jesus” (Bíblia Shedd, pg. 102).



Muitos dos que sobem o Monte conhecem pouco a respeito da verdadeira natureza de Deus e assim como Deus assumia um novo significado para o seu povo, assim muitos ao subir o Monte, esperam que Deus assuma um novo significado em suas vidas, dando-lhes um vislumbre de seu caráter e de seus requisitos morais.



Antes de Deus nos dar os Dez Mandamentos, nos faz lembrar Quem Ele é, e o que faz por nós; que não se deve amar, adorar ou obedecer a qualquer coisa que seja, acima da vontade divina; que a idolatria está totalmente condenada, em todas as suas formas.



     

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