No Egito, o turista
saindo do Cairo e atravessando o túnel sob o canal de Suez chega à Península do Sinai, onde o clima é
seco e ensolarado. O
litoral desta Península apresenta água cristalina, cor azul
turquesa, tendo como principal atração os recifes de coral do mar vermelho, o
que o torna um dos locais muito procurados para mergulhos e um dos principais
destino de turistas em férias.
A Península do Sinai no tempo dos faraós foi muito
valorizada, por causa do cobre, ouro e pelas minas de turquesa. O Egito se
abastecia não só de pedras para as suas construções, mas também de pedras
preciosas que se encontravam na região. Boa parte do interior montanhoso do
Sinai continua inexplorada e é habitada por beduínos e povos tribais nômades. O
turista que desejar explorar o interior do Sinai deverá preferir os camelos com
guia beduíno ou excursões organizadas com jipes.
No que se referem ao lugar onde Moisés recebeu os Dez
Mandamentos, ater-nos-emos à tradição que o situa no Djebel Musa (Monte Sinai
ou Horebe), no Sul da Península do Sinai.
Djebel Musa é tradicionalmente considerado como o Monte Sinai
da Bíblia. Ele faz parte de um maciço
montanhoso que culmina a 2.644m e sua importância é indiscutível na religião da
Bíblia. Alguns especialistas divergem na opinião quanto à localização exata do
Monte Sinai bíblico, levantando outras hipóteses quanto a sua localização.
Biblicamente falando foi ao Monte Sinai (Horebe) que Moisés
foi chamado para libertar os Israelitas da escravidão. Do cimo deste monte
(Sinai) foi proclamada a Lei dos Dez Mandamentos e na sua base foi ratificado o
pacto que formou a nacionalidade hebraica.
No que se referem ao lugar onde Moisés recebeu os Dez
Mandamentos, ater-nos-emos à tradição que o situa no Djebel Musa (Monte Sinai
ou Horebe), no Sul da península do Sinai. O fato de Moisés ter subido o monte,
qualquer que fosse não o torna consagrado. “Moisés não podia consagrar o monte:
é a presença de Deus que o torna santo.” (A Bíblia, vol 2, pg. 127.)
A subida ao Monte Sinai atrai muitos visitantes que lá vão
com esta finalidade, não por considera-lo santo ou sagrado, nem por
idolatrá-lo, mas, talvez seja o de se unir a Deus em um propósito comum e o fazem com muita reverência. “Contudo a
reverência desta ocasião não se pode comparar com o que Deus fez para nós no
Monte, perto de Jerusalem, onde Jesus foi crucificado para fazer uma aliança de
graça, de perdão e de santificação com o ser humano, não baseado na virtude
humana, mas no sangue de Jesus” (Bíblia Shedd, pg. 102).
Muitos dos que sobem o Monte conhecem pouco a respeito da
verdadeira natureza de Deus e assim como Deus assumia um novo significado para
o seu povo, assim muitos ao subir o Monte, esperam que Deus assuma um novo
significado em suas vidas, dando-lhes um vislumbre de seu caráter e de seus
requisitos morais.
Antes de Deus nos dar os Dez Mandamentos, nos faz lembrar
Quem Ele é, e o que faz por nós; que não se deve amar, adorar ou obedecer a
qualquer coisa que seja, acima da vontade divina; que a idolatria está
totalmente condenada, em todas as suas formas.
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